Não existe consenso à volta do conceito de beleza. Se há quem veja a beleza física como essencial, para outros a beleza espiritual vem em primeiro lugar. O que para uns tem uma beleza extraordinária, para outros é completamente indiferente. Como nos diz o povo, “Quem feio ama, bonito lhe parece”.
Os padrões de beleza têm vindo ser alterados ao longo dos tempos. Na Idade Média, as senhoras de formas generosas eram as mais apreciadas pela sociedade, no Renascimento a beleza baseava-se na representação do Homem de Vitrúvio, de Leonardo da Vinci, devido à sua proporcionalidade. Nos dias de hoje, a moda e as pressões sociais ditam regras e restrições, que podem por vezes ser prejudiciais à saúde ordenada e alterada não só de acordo com os tempos, mas também com os ambientes e padrões culturais ou sociais. Esta perceção de beleza é-nos incutida logo desde que somos crianças. Bonecas, fotografias ou revistas ditam regras, normas e padrões de beleza que serão depois desenvolvidos ao longo de uma vida inteira e que se baseiam, essencialmente, na simetria e na proporcionalidade. Para se atingirem estes parâmetros, há quem recorra a cirurgias estéticas ou outros métodos artificiais que vão proporcionar a beleza pretendida e, por consequência, dar também uma sensação de conforto e de autoconfiança que em muito pode melhorar a qualidade de vida. Mas se existem os casos em que se recorre à cirurgia e a outros métodos para ganhar esse conforto, outros há em que em que esse bem-estar pode ser conseguido apenas com um corte de cabelo, um verniz das unhas ou uma massagem.
Sendo por muitos considerada como uma perceção caracterizada pelo que é agradável aos sentidos, será justo falar em beleza só na vertente física? Não. Beleza é tudo aquilo que nos agrada.